No último sábado, 3 de maio de 2025, o paraense Deiveson Figueiredo, conhecido como “Deus da Guerra”, enfrentou uma derrota marcante no UFC Fight Night, realizado na Wells Fargo Arena, em Des Moines, Iowa, Estados Unidos. O brasileiro, natural de Soure, no Pará, foi superado pelo americano Cory Sandhagen por nocaute técnico (TKO) aos 4:08 do segundo round, em uma luta que prometia ser um divisor de águas na divisão dos pesos-galos (até 61,2 kg). Neste artigo, exploramos os detalhes da luta, a performance de ambos os lutadores, o impacto dessa derrota para o brasileiro e o contexto da carreira de Deiveson Figueiredo, otimizado para engajamento e ranqueamento no Google AdSense.
Deiveson Figueiredo Perde Mais uma Luta: O Confronto com Sandhagen
O Contexto da Luta
Deiveson Figueiredo, ex-campeão peso-mosca (até 56,7 kg) do UFC, subiu ao octógono como o número 5 do ranking dos pesos-galos, enfrentando Cory Sandhagen, o número 4 da divisão. Ambos vinham de derrotas recentes: Figueiredo para Petr Yan em novembro de 2024, e Sandhagen para Umar Nurmagomedov em agosto de 2024. A luta principal do UFC Des Moines era uma oportunidade crucial para os dois atletas se reafirmarem como contenders ao título, atualmente nas mãos de Merab Dvalishvili.
O confronto foi marcado por grande expectativa, já que ambos os lutadores são conhecidos por suas habilidades técnicas e capacidade de finalização. Figueiredo, com 24 vitórias na carreira (nove por nocaute e nove por finalização), é um striker e grappler agressivo, enquanto Sandhagen, com 17 vitórias (sete por nocaute e três por finalização), destaca-se pela trocação precisa e movimentação. A luta prometia ser um espetáculo de MMA de alto nível, e os fãs não foram decepcionados pelos momentos de intensidade, embora o desfecho tenha sido frustrante para o Brasil.
O Primeiro Round: Domínio de Sandhagen
O primeiro round foi amplamente dominado por Cory Sandhagen, que utilizou sua vantagem em envergadura e movimentação para controlar a distância e o ritmo da luta. Segundo dados da transmissão da VAVEL Brasil, Sandhagen conectou impressionantes 66 golpes significativos, contra apenas três de Figueiredo. Além disso, o americano conseguiu 3:37 de controle no chão, utilizando seu grappling para neutralizar as tentativas do brasileiro de impor seu jogo.
Deiveson, conhecido por sua agressividade, tentou responder com combinações de socos e chutes baixos, mas foi constantemente frustrado pela defesa de Sandhagen, que exibiu 57% de eficiência em defesas de golpes e 63% em defesas de quedas. O paraense, com apenas 0:04 de controle no solo, terminou o round visivelmente desgastado, enquanto Sandhagen parecia confiante e no comando.
O Segundo Round: O Fim da Luta
No segundo round, Sandhagen intensificou sua estratégia, acumulando 107 golpes significativos e dois knockdowns bem-sucedidos, conforme relatado pela VAVEL USA. Figueiredo, tentando reverter o cenário, buscou uma transição no chão, aplicando uma tentativa de berimbolo, uma técnica característica do jiu-jitsu brasileiro. No entanto, durante essa manobra, o brasileiro sofreu uma lesão na perna, que comprometeu sua mobilidade.
Aproveitando a vulnerabilidade de Figueiredo, Sandhagen intensificou o ground and pound, conectando golpes duros que forçaram o árbitro a interromper a luta aos 4:08, declarando o TKO por lesão. O momento foi destacado em posts no X, como o da conta @MMAmelotto, que descreveu como Sandhagen capitalizou a fraqueza do brasileiro após a lesão no berimbolo. A derrota marcou a segunda consecutiva de Figueiredo na divisão dos galos, um golpe duro em suas aspirações pelo cinturão.
Reações e Impacto
Após a luta, Deiveson Figueiredo expressou sua frustração, mas também sua determinação em retornar mais forte. Em entrevista citada pela VAVEL USA, ele afirmou: “Vou pedir uma chance pelo cinturão. Merab já deixou claro que quer lutar comigo. Estou com 37 anos, então não posso mais ficar quieto. Tenho que pedir por isso.” Apesar da derrota, Figueiredo mantém a confiança em sua capacidade de competir no topo da divisão, embora reconheça a necessidade de ajustes em sua estratégia.
Cory Sandhagen, por sua vez, celebrou a vitória como um marco em sua carreira, declarando ao MMA Junkie: “Estou cansado de ser o cara que é muito bom em quase vencer. Hoje, mostrei que posso finalizar lutas importantes.” A vitória o coloca em uma posição privilegiada para uma possível disputa de título ou um confronto contra outro top contender, como Petr Yan ou Umar Nurmagomedov.
Quem é Deiveson Figueiredo? A Trajetória do “Deus da Guerra”
Origens e Início da Carreira
Nascido em 18 de dezembro de 1987, em Soure, uma pequena cidade na Ilha de Marajó, no Pará, Deiveson Alcântara Figueiredo cresceu em um ambiente humilde, onde aprendeu desde cedo a lutar para superar adversidades. Antes de se tornar um lutador profissional, ele trabalhou como vaqueiro e cabeleireiro, mas foi no jiu-jitsu e no muay thai que encontrou sua verdadeira vocação. Sua história de superação ressoa com muitos fãs brasileiros, que veem nele um símbolo de determinação e garra.
Figueiredo estreou no MMA profissional em 2012, competindo em eventos regionais no Brasil, onde acumulou um cartel impressionante antes de assinar com o UFC em 2017. Sua combinação de poder de nocaute, técnica de finalização e carisma o transformou rapidamente em um dos principais nomes da divisão peso-mosca.
Ascensão no UFC e Título Peso-Mosca
No UFC, Figueiredo conquistou o cinturão peso-mosca em julho de 2020, ao finalizar Joseph Benavidez no UFC Fight Night. Ele defendeu o título contra Alex Perez e enfrentou Brandon Moreno em uma série épica de quatro lutas, que incluiu uma defesa de título, uma revanche e duas lutas adicionais, solidificando sua rivalidade como uma das mais memoráveis da história do UFC. Sua vitória sobre Moreno no UFC 283, em janeiro de 2023, marcou o ápice de sua carreira na divisão até 56,7 kg.
No entanto, dificuldades com o corte de peso o levaram a migrar para os pesos-galos em dezembro de 2023. Na nova categoria, Deiveson Figueiredo estreou com uma vitória dominante sobre Rob Font, seguida por finalizações contra Cody Garbrandt no UFC 300 e Marlon Vera. Esses triunfos o colocaram como um dos principais contenders, até a derrota para Petr Yan em novembro de 2024 interromper sua sequência invicta.
Estilo de Luta e Legado
Deiveson Figueiredo é conhecido por seu estilo agressivo e versátil. Com 54% de precisão em golpes significativos e uma média de 2,91 golpes por minuto, ele combina um striking poderoso com um jogo de chão letal, evidenciado por suas nove finalizações por submissão. Sua taxa de 35% de sucesso em quedas e 1,43 tentativas de finalização a cada 15 minutos demonstram sua proficiência no grappling.
Fora do octógono, Deiveson Figueiredo é um ícone no Pará, onde inspira jovens atletas a perseguirem seus sonhos no MMA. Sua conexão com Soure e sua história de superação o tornam uma figura admirada, mesmo diante de reveses como a derrota para Sandhagen.
O Impacto da Derrota para a Carreira de Deiveson Figueiredo
Um Obstáculo na Corrida pelo Cinturão
A derrota para Cory Sandhagen representa um retrocesso significativo para Deiveson Figueiredo. Com duas derrotas consecutivas, ele provavelmente cairá no ranking dos pesos-galos, distanciando-se de uma disputa imediata pelo cinturão. Atualmente, a divisão é liderada por Merab Dvalishvili, com Sean O’Malley, Petr Yan e Umar Nurmagomedov como principais contenders. Para Deiveson Figueiredo, a recuperação exigirá vitórias convincentes contra outros nomes do top 10, como Dominick Cruz ou Henry Cejudo.
Possíveis Próximos Passos
Apesar do revés, Deiveson Figueiredo, aos 37 anos, ainda tem lenha para queimar. Sua experiência como ex-campeão e sua capacidade de finalização o mantêm como uma ameaça na divisão. Uma luta contra um adversário como Dominick Cruz, que Sandhagen mencionou como um confronto desejado mas nunca realizado, poderia ser um próximo passo interessante. Alternativamente, um duelo contra um lutador em ascensão, como Mario Bautista, poderia ajudar Deiveson Figueiredo a recuperar a confiança.
Além disso, Deiveson Figueiredo pode considerar ajustes técnicos, especialmente na defesa de quedas (atualmente em 60%) e na gestão de energia durante os rounds. Trabalhar com sua equipe na Team Alpha Male, na Califórnia, pode ser crucial para corrigir as falhas expostas contra Yan e Sandhagen.
A “Maldição Brasileira” em 2025
Curiosamente, a derrota de Deiveson Figueiredo reforça uma estatística preocupante destacada pelo site AgFight: nenhum lutador brasileiro venceu uma luta principal do UFC em 2025. Deiveson Figueiredo foi o sétimo brasileiro a liderar um card neste ano, e todos saíram derrotados. Esse retrospecto, apelidado de “maldição” por fãs, aumenta a pressão sobre Figueiredo e outros atletas brasileiros, como Marina Rodriguez, que também perdeu no mesmo evento para Gillian Robertson.
Cory Sandhagen: O Algoz de Figueiredo
Perfil do Americano
Cory Sandhagen, de 33 anos, é um dos lutadores mais técnicos da divisão peso-galo. Nascido em Aurora, Colorado, ele entrou no UFC em 2018 e rapidamente se destacou por sua trocação criativa e grappling sólido. Com um cartel de 18 vitórias e cinco derrotas após a luta contra Deiveson Figueiredo, Sandhagen é conhecido por sua precisão (44% de acerto em golpes) e volume (5,02 golpes por minuto). Sua vitória sobre Figueiredo foi a 11ª no UFC, consolidando-o como um dos principais nomes da categoria.
Estratégia e Mentalidade
Sandhagen revelou em entrevistas que utiliza métodos não convencionais em sua preparação, incluindo o uso de cogumelos alucinógenos para “expandir a mente”, conforme relatado pelo O Liberal. Essa abordagem, combinada com sua dedicação ao treinamento, resultou em uma performance dominante contra Deiveson Figueiredo. Sua capacidade de adaptar-se durante a luta, explorando a lesão do brasileiro, demonstra sua inteligência no octógono.
O Evento UFC Des Moines: Outros Destaques
Além da luta principal, o UFC Des Moines contou com outros combates notáveis. No card principal, Reinier de Ridder nocauteou Bo Nickal com uma joelhada aos 1:53 do segundo round, em um confronto que chocou os fãs devido à invencibilidade de Nickal. No card preliminar, a brasileira Marina Rodriguez foi derrotada por Gillian Robertson por nocaute técnico, enquanto Santiago Ponzinibbio, argentino adotado pelos brasileiros, perdeu para Daniel Rodriguez por decisão unânime.
O evento foi transmitido exclusivamente pelo UFC Fight Pass, com o card preliminar começando às 20h e o card principal às 23h (horário de Brasília). A Wells Fargo Arena, com capacidade para mais de 15 mil espectadores, recebeu o UFC pela primeira vez, marcando um momento histórico para a cidade de Des Moines.
Como a Derrota Afeta os Fãs e o MMA Brasileiro
A derrota de Deiveson Figueiredo gerou reações mistas entre os fãs brasileiros. No X, muitos expressaram apoio ao paraense, elogiando sua coragem, enquanto outros criticaram sua performance, apontando a necessidade de ajustes táticos. A hashtag #UFCDesMoines trending no Brasil reflete o impacto do evento no público local.
Para o MMA brasileiro, 2025 tem sido um ano desafiador. Com a ausência de campeões brasileiros no UFC e derrotas em eventos principais, lutadores como Deiveson Figueiredo, Charles Oliveira e Gilbert Burns, Michael Pereira o paraense voador, enfrentam a pressão de recolocar o Brasil no topo. A derrota de Figueiredo, embora dolorosa, é um lembrete da competitividade do esporte e da resiliência necessária para superá-la.
Conclusão: O Futuro de Deiveson Figueiredo
A derrota de Deiveson Figueiredo para Cory Sandhagen no UFC Des Moines é um capítulo amargo, mas não o fim da história do “Deus da Guerra”. Aos 37 anos, o paraense tem a experiência e o talento para se reinventar e voltar a brilhar na divisão peso-galo. Sua trajetória, marcada por conquistas e superação, é uma inspiração para os fãs de MMA, especialmente no Pará, onde ele é um herói local.
Para os fãs que desejam acompanhar os próximos passos de Deiveson Figueiredo, o UFC Fight Pass oferece transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos. Fique de olho na agenda do UFC em 2025, com eventos como UFC 315 (Muhammad vs. Della Maddalena) e UFC Seattle, que podem trazer novas oportunidades para o brasileiro. Enquanto isso, a mensagem para Deiveson Figueiredo é clara: o octógono sempre reserva reviravoltas, e o “Deus da Guerra” já provou que sabe lutar contra as adversidades.
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